ASE/ADS-B

Tendo em vista o empreendimento brasileiro de implementação do conceito PBCS na FIR Atlântico e os trabalhos desenvolvidos junto às Agências Regionais de Monitoração da região do Atlântico Sul, a CARSAMMA está coordenando com o Brasil, com a FAA (Federal Aviation Administration) e com a OACI sua capacitação de recursos materiais e humanos para o Cálculo do ASE por meio de dados satelitais obtidos a partir do ADS-B.

Uma aeronave certificada ADS-B poderá ter monitorada sua manutenção de altura no Espaço Aéreo RVSM, tal como já ocorre nos EUA, na China, na Tailândia e na Austrália, conforme figura abaixo.

Responsive image

Países que já empregam dados obtidos a partir do ADS-B para
determinar o Erro do Sistema Altimétrico (ASE) de uma aeronave.

Essa colaboração agilizará a certificação das aeronaves para voar no Espaço Aéreo RVSM, uma vez que, com os dados fornecidos, a CARSAMMA poderá emitir Carta ASE da aeronave sem ser necessário que ela faça um voo especial de monitoração, o que otimizará o tempo gasto no processo e possibilitará uma economia aos proprietários das aeronaves. Em alguns países como os EUA, basta a aeronave estar certificada ADS-B para voar no seu Espaço Aéreo RVSM.

Atualmente, o ASE de todas as aeronaves das Regiões da América do Sul e do Caribe é calculado no Laboratório de Altimetria da CARSAMMA, a partir de dados obtidos de um Voo de Monitoração e de condições meteorológicas. Esse voo de Monitoração é realizado por uma empresa especializada que não possui vínculo algum com a CARSAMMA. Todo esse processo pode levar cerca de 15 dias.

A previsão é que a CARSAMMA sempre tenha ao menos 03 profissionais capacitados para esta atividade.